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EMPECILHOS DAS FAKE NEWS

  • Foto do escritor: Q JORNAL
    Q JORNAL
  • 30 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura

Fake News são empecilho para aumento da vacinação contra HPV no Brasil.

Por:Ana Paula Lira

30/03/2019 20:20


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Fonte: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL


De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, a prevalência do HPV (vírus do papiloma humano ) no Brasil foi de 53,6%. Nesse ano, a campanha de vacinação pretende mover mais adolescentes visto que, a vacina só é administrada durante essa fase de vida. Contudo, a comunidade científica tem lidado nos últimos anos com uma pedra no caminho capaz de impedir que muitos se vacinem : as famigeradas fake news.


No Brasil, é proibido por lei não imunizar as crianças e o Estatuto Da Criança e do Adolescente (ECA) pode aplicar multas aos pais ou até mesmo processa-los por negligência caso não haja a imunização. O que é observado hoje em dia é uma acentuação do movimento anti-vacina que tem como base as fake news ,ditas anteriormente, prejudicando não só crianças como adolescentes- como no caso do HPV.


Esse não é o primeiro movimento contra a vacina no Brasil. O primeiro foi a Revolta da Vacina ocorrida no RJ em 1904, pois se foi estipulada a obrigatoriedade da vacina sem que se explicasse à população os benefícios da mesma. Atualmente, mesmo que haja conhecimento acerca dessa o movimento tem como propulsores fanáticos religiosos, indivíduos que afirmam que essa não seja natural o suficiente e que faça mal à saúde.


Mesmo para defensores da liberdade, a não vacinação de um indivíduo pode levar a doença de outro visto que o HPV é um vírus. Estima-se que 50% da população ativa já tenha sido infectada por algum tipo dessa virose além disso,é o principal fator de risco para o câncer de útero.

Secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa afirma: "É uma doença altamente infecciosa, até mais que o HIV. Para estar exposto aos vírus, não precisa necessariamente ter relação sexual com penetração. As pessoas que nunca tiveram relações sexuais com penetração não estão necessariamente protegidas contra o HPV, pois ele pode ser transmitido por contato sexual, que envolve sexo oral e carícias".


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